A educação no estilo de ensino-aprendizagem dos povos primitivos era baseada nos costumes culturais e no valor e sustento da comunidade. Com a evolução dos tempos o homem começa a socializar-se e a divisão de classes põe o saber nas mãos da classe dominante. O ensinar inicia-se a partir do ensino de técnicas de fazer, enquanto o ser tinha suas bases na educação familiar.
A sistematização da educação começa a tomar suas formas inicialmente na sociedade grega e depois na sociedade romana. A educação encaminha-se pela história como o ato de formar o indivíduo para viver na comunidade, passando para a formação do cidadão da polis grega. Na sociedade romana, que na sua evolução segue o estilo grego, vemos o desenvolvimento do homem político.
Com a constante evolução da organização social, juntamente com o estilo de educar surge a divisão de classes, e a educação passa a ser usada em favor da classe dominante.
A educação estrutura a sociedade, ao mesmo tempo em que a sociedade estrutura a educação. Nesta dialética constante é que se chega aos tempos em que a educação fica nas mãos do poder e da economia, servindo aos interesses capitalistas e atualmente coloca-se sob domínio do neoliberalismo que aposta cada vez mais numa sociedade civil descentralizada do poder público.
Por meio deste breve resgate histórico dos caminhos da educação através dos tempos, vemos o quanto a educação evoluiu. Essa evolução apresenta uma complexidade enorme, pois a educação evolui de uma aldeia tribal que ensinava e aprendia sobre o modo de viver e se organizar de determinado grupo de pessoas para uma educação para viver a cultura global em que o conhecimento é re-elaborado a todo o momento e a uma miscigenação cultural que possui seu cerne na ideologia neoliberal consumista, hedonista, apresentando paradigma de dominante e dominado economicamente.
A educação evoluiu de um estilo de educação prática que determinava resultados rápidos no desenvolvimento da pessoa, para uma educação sistematizada, onde a teoria evolui diariamente e prática fica presa a manipulação ideológica da classe dominante.
A organização e a garantia do equilíbrio das relações humanas na sociedade está assegurada através da justiça, em que a lei torna-se a mediadora dos direitos e deveres de cada pessoa.
Outro fato que não nos deve passar em branco é o de que a educação desde os seus primórdios sempre foi fragmentada, basicamente sob os interesses do poder econômico.
Mesmo sob o controle ideológico a elaboração e validação de uma lei sempre da nova esperança ao cidadão, que vê na lei a segurança de seus direitos.
Através da evolução vimos que o homem, organizado em sociedade, já deu grandes passos, mas que constantemente á uma exploração de ambos os indivíduos, através de uma busca de interesses pessoais baseados na dominação do saber e da economia.
A educação poderia ser melhor e mais organizada, sem sombra de duvidas, mas acontece que através dos tempos o próprio homem se corrompeu, e hoje ele mesmo está escravo de seu próprio hedonismo.
A aplicação da educação no Brasil colonizado estabeleceu uma cultura imposta de fora à moda européia portuguesa. Desde aquela época até hoje muito já se conquistou e se desenvolveu, e como o modo de organização e garantias e deveres possuem a base no direito, na “sociedade formal” somente é válido como lei os pressupostos estabelecidos na “lei formal”, que é a lei escrita.
Portanto os passos já estão sendo dados concretamente rumo a democratização do ensino, por isso que o autor coloca que cada nova lei causa uma ânsia esperançosa de mudanças, embora ela esteja “corrompida” pela ideologia neoliberal.
Outro detalhe que deve ser observado é o fato de que toda lei emana do poder público que é o agente de transformação e desenvolvimento da sociedade e do cidadão, só que o cidadão está inconformado com esta realidade pública corrompida, mas não está encontrando a solução para mudar esta realidade, porque está preso na trama de uma estrutura política e econômica que está nas mãos de uma minoria que monopoliza o poder e que da as cartas nos rumos futuros.
A sistematização da educação começa a tomar suas formas inicialmente na sociedade grega e depois na sociedade romana. A educação encaminha-se pela história como o ato de formar o indivíduo para viver na comunidade, passando para a formação do cidadão da polis grega. Na sociedade romana, que na sua evolução segue o estilo grego, vemos o desenvolvimento do homem político.
Com a constante evolução da organização social, juntamente com o estilo de educar surge a divisão de classes, e a educação passa a ser usada em favor da classe dominante.
A educação estrutura a sociedade, ao mesmo tempo em que a sociedade estrutura a educação. Nesta dialética constante é que se chega aos tempos em que a educação fica nas mãos do poder e da economia, servindo aos interesses capitalistas e atualmente coloca-se sob domínio do neoliberalismo que aposta cada vez mais numa sociedade civil descentralizada do poder público.
Por meio deste breve resgate histórico dos caminhos da educação através dos tempos, vemos o quanto a educação evoluiu. Essa evolução apresenta uma complexidade enorme, pois a educação evolui de uma aldeia tribal que ensinava e aprendia sobre o modo de viver e se organizar de determinado grupo de pessoas para uma educação para viver a cultura global em que o conhecimento é re-elaborado a todo o momento e a uma miscigenação cultural que possui seu cerne na ideologia neoliberal consumista, hedonista, apresentando paradigma de dominante e dominado economicamente.
A educação evoluiu de um estilo de educação prática que determinava resultados rápidos no desenvolvimento da pessoa, para uma educação sistematizada, onde a teoria evolui diariamente e prática fica presa a manipulação ideológica da classe dominante.
A organização e a garantia do equilíbrio das relações humanas na sociedade está assegurada através da justiça, em que a lei torna-se a mediadora dos direitos e deveres de cada pessoa.
Outro fato que não nos deve passar em branco é o de que a educação desde os seus primórdios sempre foi fragmentada, basicamente sob os interesses do poder econômico.
Mesmo sob o controle ideológico a elaboração e validação de uma lei sempre da nova esperança ao cidadão, que vê na lei a segurança de seus direitos.
Através da evolução vimos que o homem, organizado em sociedade, já deu grandes passos, mas que constantemente á uma exploração de ambos os indivíduos, através de uma busca de interesses pessoais baseados na dominação do saber e da economia.
A educação poderia ser melhor e mais organizada, sem sombra de duvidas, mas acontece que através dos tempos o próprio homem se corrompeu, e hoje ele mesmo está escravo de seu próprio hedonismo.
A aplicação da educação no Brasil colonizado estabeleceu uma cultura imposta de fora à moda européia portuguesa. Desde aquela época até hoje muito já se conquistou e se desenvolveu, e como o modo de organização e garantias e deveres possuem a base no direito, na “sociedade formal” somente é válido como lei os pressupostos estabelecidos na “lei formal”, que é a lei escrita.
Portanto os passos já estão sendo dados concretamente rumo a democratização do ensino, por isso que o autor coloca que cada nova lei causa uma ânsia esperançosa de mudanças, embora ela esteja “corrompida” pela ideologia neoliberal.
Outro detalhe que deve ser observado é o fato de que toda lei emana do poder público que é o agente de transformação e desenvolvimento da sociedade e do cidadão, só que o cidadão está inconformado com esta realidade pública corrompida, mas não está encontrando a solução para mudar esta realidade, porque está preso na trama de uma estrutura política e econômica que está nas mãos de uma minoria que monopoliza o poder e que da as cartas nos rumos futuros.
* Resenha com base no texto de Antonio Joaquim Severino: “Os embates da cidadania: ensaio de uma abordagem filosófica da nova lei de diretrizes e bases da educação nacional”
Um comentário:
Prezado amigo!
Muito bom texto, está de parabéns.
Oscar Frasson
http://ofrasson.blogspot.com
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