quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Profissão: Professor.

Nesta profissão é importante desempenhar as tarefas com competências e habilidades, em nome da República, proporcionando a cada aluno o conhecimento das diversas realidades que o permeia, fenômenos, linguagens, situações, problemas, e gerando debates dos quais possam surgir novos argumentos e propostas para sua subjetividade e para a sociedade.
Ser professor não é esperar apenas homenagens e reconhecimentos em cada dia 15/10.
O reconhecimento pode haver, bem como a afetividade, como acontece em todas as relações intersubjetivas.
Sinta-se "apenas" professor, não um deus que precisa receber adoração (dos seus alunos). E caso seu aluno não lhe parabenizou, não fique chateado, pois ele não possui esta obrigação. Caso houve um parabéns, este significa: "Obrigado professor, você não fez mais do que sua obrigação!".

Que este dia seja um marco para que possamos re-pensar o papel desta profissão, bem como o papel da educação formal e métodos didáticos que utilizamos.

Parabéns pelo nosso dia!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Paciência

Estudo exige leitura, e leitura exige paciência. Vivemos atarefados, na correria e crentes de que tudo tenha que se resolver rapidamente. Pense primeiro que as melhores ideias brotam da reflexão que cada pessoa realiza, e isto leva um tempo; tempo que pode dias, semanas, meses ou até mesmo anos.
Não entendemos todas as teorias, e todos os assuntos rapidamente. É ilusão achar que lendo um texto apenas uma vez, ou lendo um resumo, ou ouvindo o professor realizar uma explanação sobre o assunto, será suficiente para que o conhecimento seja adquirido.
Precisamos várias e variadas informações para elaborarmos um conhecimento consistente, e ainda assim não o devemos caracterizá-lo como verdade incapaz de ser corroborada (posta em xeque).
A paciência parece-me ser fundamental.
Paciência para se debruçar sobre um texto, ler, indagar, comparar, analisar e re-constuir o conhecimento; estas são tarefas subjetivas.
Quantas vezes nos angustiamos com algo que estamos lendo? Não entendemos o que o autor quer dizer, mas aí a persistência será fundamental para rompermos as barreiras do pensamento.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Questionando atitudes e opções do sujeito globalizado.

O cientista político Samuel P. Huntington, ideólogo do neoconservadorismo norte-americano, enxerga a globalização como processo de expansão da cultura ocidental e do sistema capitalista sobre os demais modos de vida e de produção do mundo, que conduziria inevitavelmente a um "choque de civilizações".
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o)


A intensa circulação de produtos fabricados em diversos lugares, seja em nosso país ou fora dele.

Nem sempre o sujeito opta por usar uma calça que “veste melhor”, mas opta pelo custo que ela têm!
Nem sempre o sujeito opta por comer determinado produto, mas opta pelo custo que ele têm!
Por meio dos exemplos acima, entre outros da sua experiência, quero reflita sobre o quanto optamos por produtos que nos são oferecidos e estão ao nosso alcance financeiro e não por algo que realmente é do nosso desejo.
Você já criou ou consumiu algo customizado ou somente costuma optar por aquilo que lhe é oferecido dentre “uma dezena de opções”?
Você já percebeu que muito se comenta sobre a qualidade dos produtos exportados para os países ricos, demonstrando a preocupação principalmente com a saúde. Os produtos importados pelo terceiro mundo poucas vezes prezam pela qualidade.
Você já se questionou sobre:
- Qual o preço médio do calçado que você está usando? (Será que ele vale mesmo o que você pagou? Por quê?)
- Onde seu calçado foi fabricado? (Como será que ele foi fabricado? Ele passou por quantas máquinas e pessoas?)
- O chip do seu computador foi fabricado em qual país? (Como será que ele foi fabricado? Quantas pessoas que o planejaram e criaram? Como ele foi transportado até aqui?)
- A caneta que você está usando hoje na aula foi fabricada aonde? Você sabe como é fabricada a tinta da sua caneta? (Qual o processo de fabricação?)
- Qual o processo usado para fabricar este papel no qual você está lendo agora?
- Diversos produtos são expostos a nós, mas temos dinheiros (renda) para consumi-los?
- O que é fabricado na nossa cidade?
- O que é consumido na nossa cidade?

Todas as pessoas possuem dinheiro para comprar os produtos necessários ou supérfluos (que não são tão necessários); sejam eles alimentos, roupas, eletrônicos ou máquinas industriais?

Há intensa circulação de pessoas para várias partes do estado, país e do mundo, seja a trabalho, seja a lazer?

As diversas culturas se tornam experienciaveis subjetivamente (por cada pessoa) no mundo todo, pois são difundidas pelos sujeitos que também se locomovem, por necessidade ou lazer.
Quantas vezes por ano você faz uma viagem para algum lugar distante:
- 250 km?
- 500 km?
- 1000 km?
Sonhamos em viajar e conhecer lugares distantes, mas conhecemos as ruas e vilas da nossa cidade?
Viajamos 800km ou 1000km para nos admirar por exemplo, com um jardim ou uma rua florida e enfeitada para uma festa, mas por que não cuidamos da nossa cidade e saímos todo dia na rua para nos admirar?

Ouvimos falar tanto em viajar, turismo, conhecer lugares, enfim, mas qual o grau de real necessidade ou bel prazer disto? Você e sua família possuem dinheiro para realizar este tipo de viagem?


A informação chega até nós rapidamente!

O que fazemos com toda informação que recebemos diariamente; a transformamos em conhecimento ou apenas “entra num ouvido e sai no outro”?
Quantas vezes nos informamos de uma dificuldade familiar de um desconhecido que está passando necessidade em Porto Alegre ou em Manaus, e somos indiferentes à situação de pobreza da nossa cidade?
Sabemos o que acontece na nossa cidade, sejam dificuldades ou desafios?

O conhecimento nem sempre é acessível e quando o é, não é algo pronto, mas exige adaptação.

Com estes questionamentos não quero me intitular antiglobalização; não quero lhe dar respostas; não quero que concorde com tudo que você leu. Quero sim, é que você reflita sobre suas inúmeras práticas diárias.

Alexandre José Krul
Professor de História e Sociologia, Filósofo, Especialista em Gestão e Planejamento Escolar.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

Impostos

Estou publicando o que segue, pois penso ser bem interessante fazer esta reflexão. Quanto pagamos de impostos, não somente da gasolina, mas de tudo que consumimos? Quando paramos para fazer as contas?
Derrepente se começaramos a usar a matemática aplicada no dia a dia, iremos deixar o comodismo de lado e partir para as reenvindicações!


Beleza de país!


Composição do preço gasolina (reais) :


Gasolina ("A") 800ml (pura, vendida pela Petrobrás) = R$ 0,80
Álcool Anidro 200 ml (20% misturado à gasolina) = R$ 0,24

TOTAL = R$ 1,04 / Litro

+
CIDE - PIS/COFINS (Imposto Federal) = R$ 0,44
ICMS (Imposto Estadual) = R$ 0,64
TOTAL DE IMPOSTOS (104% do Preço Bruto) = R$ 1,08

TOTAL (CUSTO + IMPOSTOS) = R$ 2,12

+
LUCRO DA DISTRIBUIDORA (Média por Litro) = R$ 0,08
FRETE (Média por Litro) = R$ 0,02
LUCRO DO POSTO (Média por Litro) = R$ 0,25

FINALIZANDO:
VALOR NA BOMBA COM IMPOSTOS
= R$ 2,47
VALOR NA BOMBA SEM IMPOSTOS
= R$ 1,39

Portanto, se você consome 200 litros de gasolina por mês, o bolo
fica dividido assim:

DONO DO CARRO (otário 01- Você, no caso...) GASTA: R$ 494,00

DONO DO POSTO (otário 02) GANHA: R$ 50,00

DONO DO CAMINHÃO (otário 03) GANHA: R$ 4,00

PETROBRÁS (gente que rala...) GANHA: R$ 16,00

GOVERNO (nem um pouco otário...) GANHA: R$ 216,00


Deveríamos comemorar a "auto-suficiência" em roubo também.

Nós produzimos em casa nossos próprios corruptos...


Email repassado por:

----- Mensagem original ----
De: Dirceu Fernando Belotto
Para: Personal Mal 2
Enviadas: Quarta-feira, 7 de Maio de 2008 12:15:09

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A força interior

Por que as pessoas gostam tanto de opinar na vida umas das outras? Por que falamos tanto? Por que mudamos tanto frente a ações externas?
Pronunciamos muitas palavras; mas quais fazem realmente sentido? Quais são carregadas de uma mensagem que nos torne melhores, mais virtuosos?
Essas palavras pronunciadas a todo o momento expressam opiniões e idéias subjetivas. A capacidade de opinar e consolar, de mostrar para os outros o que é correto e o que é incorreto, vêm do ato humano de olhar mais para o que é externo a si, em vez de olhar para o próprio interior.
Eu faço tudo corretamente?
Em que está baseado o correto e o incorreto? Na moral? Na ética? Em que a moral e a ética estão fundamentadas? Numa ordem racional? Religiosa? Cultural? Mitológica? Subjetiva?
A opinião não seria uma espécie de querer que os outros façam tudo aquilo que eu não faço ou não consigo fazer? A opinião é uma forma de coagir o outro a fazer o que quero que ele faça?
Todos têm variadas opiniões.
Historicamente as pessoas buscam o fundamento de suas idéias e valores em algo. Algo que alguns denominam “força natural”, outros como “Deus”.
O relativismo possui o seu fundamento justamente nesta variedade de opiniões subjetivas.
Atualmente não sabemos como nos comportar frente a uma globalização que nos impõe principalmente a barreira da língua e da imensidão do globo terrestre.
Fala-se muito em globalização, mas pouco se vive de global na nossa vida.
Você possui alguma ação global?
Creio que sofremos muitas reações fruto da imposição do mercado global. E mais falamos neste termo devido um modismo, ou pra explicar ações que fogem da nossa realidade.
As opiniões subjetivas estão perdidas no meio da imensidão da variedade de conceitos e opiniões variadas. Acabamos por sofrer interferência externa de uma gama variada de atividades e produtos que não fazem parte da nossa realidade, e mais atrapalham do que nos ajudam a ter uma vida melhor, enquanto a essência subjetiva perde espaço.
Será que estamos olhando para o próprio interior, ou somente buscando fundamentos externos?

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

SER ALGO EXISTENTE

Ser no mundo, significa SER ALGO EXISTENTE; somos pessoas que existimos.

O termo "jogado-no-mundo" segundo Heidegger, quer dizer que não pedimos para nascer! Fomos gerados pelos nossos pais, sem opção de escolha! Quem determinou o nosso nascimento foi o milagre da vida, que cientificamente se deu através da fecundação do óvulo pelo espermatozóide; devido à "boa qualidade do DNA" contido neles, formou-se a base para o desenvolvimento do que eu sou, e do que cada um de nós somos!

Alguém que está vivo, e que neste momento está lendo este texto, pode opinar sobre o dia e a hora que queria que seus pais tivessem uma relação sexual da onde surgíssemos? Alguém determinou se queria nascer ou não!? O que vou falar aqui será um pouco pesado: Quando o espermatozóide fecundou o óvulo (momento este que é considerado o início da vida), por exemplo, este novo ser (eu, você) não teve a consciência de gritar: "EU NÃÃÃÃÃO QUERO NAAAAASCEEEEEEEEEEER; QUERO SER UM ABORTO!" É claro que isto não tem nexo! Ninguém tem o direito de tirar a própria vida; esta é um bem comum a toda humanidade.

Nesta lógica, até mesmo, os únicos (os pais) que poderiam ter optado por abortar este novo ser existente, também não possuem este direito!

Portanto, a vida que é uma dádiva, direito de todos, não deve acontecer por opção, mas por DEVER. Devemos nascer, viver, e deixar o legado da nossa existência.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Breve auto-reflexão sobre o Eu

Quem sou EU?

Sou aquele que por momentos sente-se acabado e dono do mundo!
Dono do MEU mundo.
Do meu mundo que gira ao redor do meu umbigo,
embora tenho olhares para o mundo.
Quando alguém me observa, este sabe quem EU sou?
Mas eu sou...
Eu tenho personalidade...(Tenho?)
Eu tenho um jeito de ser...(Qual é?)
Eu sou mais EU...(Em que aspectos?)
Eu contemplo o mundo e por muitas vezes me desespero diante dele;
ao mesmo tempo que me encanto com tantas possibilidades.
EU SOU SENTIMENTO e ENIGMA.
Sou quem sou . Nem sempre sou que pensam que sou; e por vezes nem mesmo eu sou o que eu mesmo penso que sou. Algumas vezes sou quem pensam que sou.
Eu sou EU e agradeço por ser diferente de você e digo mais:
Quem bom que você é você...