terça-feira, 25 de setembro de 2007

Atitude ofensiva ou apenas conscientização?

Como poderemos combater a violência armada do tráfico de guerra, problemas de latrocínio, assaltos, cujos atores podem se enquadrar como pessoas agressivas, psicologicamente problemáticas, sem perspectiva de outro modo de vida, marginalizados, etc, que usam da agressão, da força das armas, da pressão e domínio sobre outras pessoas que vivem no local "dominado" por eles?
Não é um tanto quanto otimista, pra não dizer, utópico, quem pensar que uma repreensão não armada, e algum tipo de protesto de conscientização será a solução?
Quero deixar claro que no meu íntimo sou contra a violência. Quero apenas ser realista de que a situação chegou num ponto crítico, e a solução está cada dia mais difícil.
Como quereremos dialogar e conscientizar pessoas que não conhecem outra realidade a não ser a violência, e que pensam que vão dar jeito na sociedade através das suas regras, sustentadas basicamente pelo roubo e pelo tráfico de drogas?
A polícia existe porque existe os variados tipos de violências que devem ser contidas.
Para que existiria polícia se a realidade assim não exigisse?
Na história do Brasil a criação das polícias tem como intuito a defesa dos interesses dos dominadores(donos das terras), mas atualmente ela age com base na justiça, baseada em vários códigos de lei; embora vemos que o problema que hoje ela enfrenta, é a corrupção.
A saída que a polícia encontra para coagir a bandidagem é composto pela única linguagem entendida por um fora da lei: o grito, a pressão psicológica, a violência, a repreensão...Como a polícia vai coagir um marginal que só entende a lei do matar ou morrer para defender o que ele acredita?

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