Ser no mundo, significa SER ALGO EXISTENTE; somos pessoas que existimos.
O termo "jogado-no-mundo" segundo Heidegger, quer dizer que não pedimos para nascer! Fomos gerados pelos nossos pais, sem opção de escolha! Quem determinou o nosso nascimento foi o milagre da vida, que cientificamente se deu através da fecundação do óvulo pelo espermatozóide; devido à "boa qualidade do DNA" contido neles, formou-se a base para o desenvolvimento do que eu sou, e do que cada um de nós somos!
Alguém que está vivo, e que neste momento está lendo este texto, pode opinar sobre o dia e a hora que queria que seus pais tivessem uma relação sexual da onde surgíssemos? Alguém determinou se queria nascer ou não!? O que vou falar aqui será um pouco pesado: Quando o espermatozóide fecundou o óvulo (momento este que é considerado o início da vida), por exemplo, este novo ser (eu, você) não teve a consciência de gritar: "EU NÃÃÃÃÃO QUERO NAAAAASCEEEEEEEEEEER; QUERO SER UM ABORTO!" É claro que isto não tem nexo! Ninguém tem o direito de tirar a própria vida; esta é um bem comum a toda humanidade.
Nesta lógica, até mesmo, os únicos (os pais) que poderiam ter optado por abortar este novo ser existente, também não possuem este direito!
Portanto, a vida que é uma dádiva, direito de todos, não deve acontecer por opção, mas por DEVER. Devemos nascer, viver, e deixar o legado da nossa existência.
Um comentário:
utilizando de un instrumento proficuo para a análise do homem como a fenomelogia, a compreensao do seu estado como ser no mundo é evidente, precisando, lançado no mundo, com e em relaçao com todos os entes desta forma, a presença do homem no mundo é uma presença que exige responsabilidade, popis ele sempre será com-outros/ no mundo.
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